No começo de junho de 2020, o trabalhador Cléber Gonçalves da Silva foi demitido de uma empresa de móveis em Campo Grande. No caso de demissão sem justa causa, o trabalhador tem o direito de sacar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).
Porém, Cléber teve uma grande surpresa ao procurar a CEF (Caixa Econômica Federal). Simplesmente, a CEF não liberou o FGTS dele e o pior, o banco não soube explicar o motivo.
Cléber procurou então o Sintracom, onde o advogado Valdisnei Landro Delgado o atendeu e já começou a preparar um processo na justiça para requerer os direitos do Cléber. Nesta segunda-feira, 16 de novembro, a Justiça Federal concedeu liminar obrigando a CEF a liberar o FGTS do trabalhador.
"Já comunicamos o banco e o Cléber deve receber imediatamente o saldo que tem no FGTS, cerca de R$ 7 mil", explica o Dr. Valdisnei Landro Delgado. Segundo o advogado do Sintracom, o trabalhador estava refém do sistema operacional da CEF. "Até para a justiça a CEF não soube explicar o que aconteceu, foi um erro do sistema do banco que estava penalizando um trabalhador que só queria usufruir do seu direito", diz o Dr. Valdisnei.
O presidente do Sintracom de Campo Grande, José Abelha, explica que mesmo após ser demitido o trabalhador pode contar com a assessoria jurídica do Sindicato. "Estamos sempre prontos para atender e ajudar o trabalhador na defesa dos seus direitos", afirma Abelha. O presidente cita que a assessoria jurídica é um dos serviços oferecidos ao filiado do Sintracom sem custo nenhum. "Neste caso, o Cléber não gastou um centavo com advogado. Se o trabalhador tivesse que contratar um advogado com certeza teria um custo alto", finaliza Abelha.