Abelha, presidente do Sintracom de Campo Grande e Fetricom-MS, sempre teve a preocupação, desde o início da pandemia de coronavírus, de dar o suporte necessário para resguardar o trabalhador da construção civil. "Como representante de uma categoria que envolve milhares de trabalhadores, tenho a responsabilidade de alertar o setor para que tome todos os cuidados necessários para evitar a contaminação da COVID-19", explica Abelha.
Nesta semana, Abelha esteve em uma reunião em Campo Grande com Ministério Público do trabalho para planejar em conjunto ações de orientação para as empresas e trabalhadores sobre as regras de higiene nos canteiros de obras em todo o estado. Participaram da reunião, o Sindicato Patronal da Construção Civil (SINDUSCON/MS), o Sindicato da Construção Pesada (SINTICOP/MS), e a Prefeitura Municipal de Campo Grande.
Confira as principais exigências que constam em decreto para o trabalho seguro na construção civil:
1) fornecer lavatórios com água e sabão, além de sanitizantes, como álcool 70% e orientar os trabalhadores sobre o seu uso, quando do início dos trabalhos e pelo menos a cada duas horas;
2) todas as ferramentas, máquinas e equipamentos de uso manual devem ser constantemente limpos e higienizados, antes e durante a execução dos trabalhos;
3) manter distanciamento social em ambientes fechados do canteiro de obras, como escritórios e refeitórios, de forma a preservar a separação mínima de dois metros entre as pessoas, nos postos de trabalho ou local de refeições.
4) adotar, temporária e emergencialmente, o ponto por exceção, conforme previsão legal, para evitar aglomeração de pessoas em volta dos equipamentos de marcação, em horários de início e final de expediente;
Abelha afirma que é muito importante a união neste momento em prol da saúde de todos. "É uma doença que não escolhe rico ou pobre, trabalhador ou empresário. Portanto, cada um precisa se prevenir porque assim a outra pessoa também está sendo beneficiada", explica Abelha.