Hoje (11), em mais uma visita aos trabalhadores da construção civil, dirigentes do sindicato iniciaram a manhã, dialogando com os trabalhadores da obra “Subestação de Transformação do Centro de Formação dos Professores” da UFMS.
A atividade foi realizada após diálogo com os responsáveis pela obra e assim, os diretores do SintracomCG puderam apresentar os benefícios oferecidos pelo sindicato, tais como, entrega e explanação sobre os direitos conquistados através da luta e que estão organizados na convenção coletiva, impressa pelo Sintracom.
O espaço também foi usado para informes referentes aos convênios firmados pelo sindicato em apoio aos trabalhadores, por exemplo, sessões de fisioterapia (já são mais de 150 em média por mês), descontos em farmácia, dentista, exames e consultas médicas, assessoria jurídica na área trabalhista e previdenciária, entre outros serviços.
O operário Odair de Souza deu o seu depoimento durante a reunião, por ter usado serviços do Sintracom, “eu fui bem atendido quando fui lá, eu busquei apoio do sindicato para tratar de fundo de garantia, eu consegui receber de uma empresa e a outra ainda não, mas estamos tentando”.
Em sua fala nesta atividade, o Presidente do sindicato, José Abelha Neto, afirmou “o sindicato não são os benefícios que a gente oferece, o sindicato é a luta, é estarmos nos canteiros de obras para fazer a luta, tanto para a parte do salário quanto para o cuidado com a saúde do trabalhador e a higiene dos canteiros de obra”.
Em outra passagem, o Presidente do Sintracom relembrou que há mais de vinte (20) anos não havia grandes enfrentamentos na construção civil e afirmou, “nós já fizemos dois grandes embates à frente do sindicato, foram duas greves que contribuíram muito para a convenção coletiva ter todos esses direito. Nós procuramos vocês sempre em janeiro, para participar de uma assembleia e assim definir a pauta que vamos levar para os patrões. Nós precisamos de vocês para melhorar esse Mato Grosso do Sul, hoje temos o pior salário do país, temos que acabar com essa história de pagamento por fora que não paga os direitos do trabalhador, não recolhe para a previdência, não soma no décimo terceiro, empresa forçar a assinatura de documento em branco, condição de quase escravidão no trabalho, em pleno século XXI, isso tem que acabar”.
Após essa fala, foi trabalhadores reclamaram de falta de equipamento de segurança, o EPI, relataram problemas com o refeitório e salários atrasados entre outros.
A técnica de trabalho e dirigente do Sintracom Kelly Cristina Ribeiro comentou sobre a situação “essas questões que foram levantadas serão encaminhadas para os proprietários da empresa que realiza a obra, vamos pedir para que eles busquem uma solução para esta situação, pois essas questões estão na convenção coletiva”.
Segundo Abelha, “essas questão da convenção coletiva, toda empresa constituída tem que ter, tem que dar equipamento e condições na obra”, argumentou.
Os dirigentes sindicais avaliaram positivamente a visita, para Carco Cesar, Vice-Presidente da Fetricom (Federação Estadual dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário do MS) “foi boa a reunião, só do fato de você estar interagindo com os trabalhadores, vendo as suas necessidades de perto, já nos motiva muito. A presença no canteiro é fundamental, por exemplo, após visita anterior solicitamos uma proteção para a coifa e isso foi atendido. Vamos buscar soluções para as coisas levantadas aqui, inclusive o refeitório que precisa melhorar”.
O Sindicato vai encaminhar um relatório para a empresa e marcar nova reunião bilateral com seus representantes, a fim de solucionar as situações que deve compor o relatório.
Assessoria SintracomCG