No ano passado, 2022 trabalhadores com carteira registrada morreram em decorrência de acidentes de trabalho. Foram 30 mortes a mais em relação a 2017. O setor da construção civil é um dos mais vulneráveis aos acidentes.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho, procurador Ângelo da Costa, o aumento das mortes pode ter relação com a Reforma Trabalhista. É que a nova legislação, que entrou em vigor em novembro de 2017, flexibilizou a jornada de trabalho e facilitou a terceirização.
“A Reforma Trabalhista também limita o valor de indenização paga pela empresa a famílias de trabalhadores mortos, induzindo a uma redução no investimento em segurança”, afirma o procurador. A reforma limitou em até 50 salários mínimos o valor de indenização.
O Sintracom alerta para que o trabalhador denuncie ao Sindicato caso a empresa não esteja cumprindo as normas de segurança. Nós vamos interceder para que você possa trabalhar dentro das normas, preservando assim sua integridade física.