Um levantamento feito pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) mostra que a justiça do trabalho é cara e está sobrecarregada.

 

Entre 2006 e 2010, a Justiça do Trabalho recebeu 13,8 milhões de reclamações. O número passou de 17 milhões entre 2011 e 2015.

 

Por causa da grande demanda, a fase de execução de um processo, momento em que o juiz determina o pagamento de direitos reconhecidos, leva em média três anos e meio.

 

Por ano, a Justiça do Trabalho custa aos cofres da União R$ 14 bilhões, sendo que 80% deste valor é com a folha de pagamento.

 

Segundo o IPEA, a solução para deixar a Justiça do Trabalho menos onerosa e mais rápida seria aumentar os mecanismos de negociação antes que as disputas chegassem a ela. Neste sentido, os sindicatos são essenciais.

 

Mas o governo faz o contrário porque a Reforma Trabalhista tenta tirar a representatividade dos sindicatos. No próximo dia 10 de novembro, entidades sindicais vão fazer um grande protesto para dizer NÃO à Reforma Trabalhista.