Cerca de 150 trabalhadores da JRSM, empresa terceirizada da Energisa, não receberam verbas salariais, além de enfrentarem atraso no depósito do FGTS. "A empresa está em recuperação judicial e não consegue honrar os compromissos financeiros, só que os maiores prejudicados são os trabalhadores", diz José Abelha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Campo Grande (SINTRACOM).
Nesta sexta-feira pela manhã, os trabalhadores protestaram em frente à Concessionária de Energia em Campo Grande, já que, por lei, a Energisa é co-responsável pelos trabalhadores. "A Energisa afirmou que vai descredenciar a JRSM e que usará os meios judiciais para quitar as dividas com os funcionários. Porém, isso leva tempo e os que mais sofrem são os pais de família que não têm outra fonte de renda", afirma Abelha.
Outras dezenas de trabalhadores da JRSM que atuavam em Corumbá, Jardim e Aquidauana também estão è espera de receber verbas rescisórias. Eles foram demitidos no começo de dezembro do ano passado, e aguardam na justiça o recebimento das indenizações. "Infelizmente a justiça não tem agido com a rapidez necessária", conclui Abelha.