Uma pesquisa da Confederação Sindical Internacional (CSI) coloca o Brasil como um dos dez piores países para os trabalhadores, ao lado de Bangladesh, Bielorrússia, Colômbia, Egito, Mianmar, Filipinas e Turquia.

 

O número de nações que proíbiram seus trabalhadores de criar ou se filiar a um sindicato também subiu de 106 para 113 em um ano.

 

A pesquisa também revela que 87% dos países violaram o direito de greve, e 79% o de negociações coletivas. Além disso, 66% negaram acesso à Justiça a seus trabalhadores.

 

No caso do Brasil, o levantamento levou em conta medidas discriminatórias antissindicais e violação de acordos coletivos. O país entrou pela primeira vez na lista em 2019. Três anos depois, a CSI considerou que a situação do país continuou se deteriorando já que empregadores e autoridades violam regularmente direitos coletivos básicos. 

 

Segundo a pesquisa, desde a Reforma Trabalhista em 2017, todo o sistema de negociação coletiva entrou em colapso no Brasil. 

 

Por isso, é fundamental o trabalhador estar filiado ao Sindicato. Por meio da entidade sindical, o trabalhador tem a proteção dos seus direitos. No caso do Sintracom de Campo Grande e Fetricom-MS, a fiscalização é frequente nos canteiros de obras para verificar se as empresas cumprem a legislação trabalhista.